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1- LAMPIÃO
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Ai, Lampião, Lampião, Lampião
Roubou Maria Bonita (BIS)
Imperou lá no sertão
Sua morada era viver de mato a dentro
Sua casa viajava no lombo do jumento
Chapéu de couro com bordado colorido
Fuzil, cartucheira
Punhal para sangrar os inimigos
Quando havia forró
Na cidade de Águas Belas
Lampião só queria dançar
Com as meninas donzelas
Lampião era um cara destemido
Lampião era um cara destemido
Só parava de matar
Quando acabavam os estampidos
Mas um dia a sua sorte falhou (BIS)
Na gruta de Angicos
Um macaco lhe acertou
Junto com Maria Bonita
Que era o seu amor
Ai, Lampião, Lampião, Lampião roubou Maria Bonita
E imperou lá no sertão
Ai, Lampião, Lampião, Lampião (BIS)
Assim acabou seu reinado no sertão
Ai, Lampião, lampião, Lampião (3X)
Roubou Maria Bonita imperou no sertão
Olê mulher rendeira, olé mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
Ai, Lampião, Lampião, Lampião
Roubou Maria Bonita (BIS)
Imperou lá no sertão
Sua morada era viver de mato a dentro
Sua casa viajava no lombo do jumento
Chapéu de couro com bordado colorido
Fuzil, cartucheira
Punhal para sangrar os inimigos
Quando havia forró
Na cidade de Águas Belas
Lampião só queria dançar
Com as meninas donzelas
Lampião era um cara destemido
Lampião era um cara destemido
Só parava de matar
Quando acabavam os estampidos
Mas um dia a sua sorte falhou (BIS)
Na gruta de Angicos
Um macaco lhe acertou
Junto com Maria Bonita
Que era o seu amor
Ai, Lampião, Lampião, Lampião roubou Maria Bonita
E imperou lá no sertão
Ai, Lampião, Lampião, Lampião (BIS)
Assim acabou seu reinado no sertão
Ai, Lampião, lampião, Lampião (3X)
Roubou Maria Bonita imperou no sertão
Olê mulher rendeira, olé mulher rendá
Tu me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar
2- FLORISBELA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Tenho tudo, não tenho nada (BIS)
De que vale um sol nascente
Um violão plangente
E o perfume de uma flor
Se eu não soube
Conquistar o teu amor (BIS)
Ai Florisbela
Ai minha flor (BIS)
Já fiz de tudo
Pra fisgar o teu amor
Tenho tudo, não tenho nada (BIS)
De que vale um sol nascente
Um violão plangente
E o perfume de uma flor
Se eu não soube
Conquistar o teu amor (BIS)
Ai Florisbela
Ai minha flor (BIS)
Já fiz de tudo
Pra fisgar o teu amor
3- VELHO ARVOREDO
( Maciel Melo )
Cadê aquela sombra bela
Do velho arvoredo
Onde a gente se amava
Cadê aquele cheiro bom
De pasto mastigado
Onde ruminavam os bois
Cadê o riso de Luzia
Que me disse um dia
A lua é de nós dois
E a gente no velho arvoredo
A lua vinha cedo
Clarear o nosso amor
Pode me chamar de cafona
Eu gosto de sanfona
Eu gosto de forró
Minha sandália é currulépi
Ainda chamo cachete
Califon e caritó
Eu gosto de uma água ardente
Uma mulher decente
Cadê aquela sombra bela
Do velho arvoredo
Onde a gente se amava
Cadê aquele cheiro bom
De pasto mastigado
Onde ruminavam os bois
Cadê o riso de Luzia
Que me disse um dia
A lua é de nós dois
E a gente no velho arvoredo
A lua vinha cedo
Clarear o nosso amor
Pode me chamar de cafona
Eu gosto de sanfona
Eu gosto de forró
Minha sandália é currulépi
Ainda chamo cachete
Califon e caritó
Eu gosto de uma água ardente
Uma mulher decente
4- EMBOLADA
Ouvir
Ouvir
( domínio público )
Passe pra qui, passe práli
Seu gororoba
Você hoje engole cobra
Com farofa de imbua
Eu vi a cobra que mordeu minha canela
Eu vi a rodilha dela
Lá no pé de araçá
Eu dou-lhe queda, dou-lhe baque
Dou-lhe estouro
Não faça cara de choro
Para o povo não mangar
Quero um par, quero um par, quero um par (BIS)
Quero um par de chinelo pra calçar
Felismina nega de sangue na veia
Foi comprar um par de meias
No côco parapapá
Capim de planta, xique xique, mela mela
Eu passei pela capela
Vi o padre namorar
Nega danada não me caso com você
Você mija na cama
Com preguiça de descer
Quero um par, quero um par, quero um par (BIS)
Quero um par de chinelo pra calçar
Passe pra qui, passe práli
Seu gororoba
Você hoje engole cobra
Com farofa de imbua
Eu vi a cobra que mordeu minha canela
Eu vi a rodilha dela
Lá no pé de araçá
Eu dou-lhe queda, dou-lhe baque
Dou-lhe estouro
Não faça cara de choro
Para o povo não mangar
Quero um par, quero um par, quero um par (BIS)
Quero um par de chinelo pra calçar
Felismina nega de sangue na veia
Foi comprar um par de meias
No côco parapapá
Capim de planta, xique xique, mela mela
Eu passei pela capela
Vi o padre namorar
Nega danada não me caso com você
Você mija na cama
Com preguiça de descer
Quero um par, quero um par, quero um par (BIS)
Quero um par de chinelo pra calçar
5- CARREIRO NOVO
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Eu me criei no meio do carnaval
Ouvindo carro de boi (BIS)
Gemendo no lamaçal
É Cara Preta é Maravilha é Beija-Flor
Salta pra lá Malhado (BIS)
São os bois trabalhador
Carreiro novo
Bota o breu no mancá
Pra levar a cana
Pra engenho esmagar
Pra fazer mel
Pra açúcar adoçar
Os lábios do meu amor
Que hoje a noite vou beijar
É Santo Estevão
É Canhongo é Bom Jesus (BIS)
É a usina que no cabo mais produz
Ê , ê i boi, ê ê ê ê i boi (BIS)
Eu me criei no meio do carnaval
Ouvindo carro de boi (BIS)
Gemendo no lamaçal
É Cara Preta é Maravilha é Beija-Flor
Salta pra lá Malhado (BIS)
São os bois trabalhador
Carreiro novo
Bota o breu no mancá
Pra levar a cana
Pra engenho esmagar
Pra fazer mel
Pra açúcar adoçar
Os lábios do meu amor
Que hoje a noite vou beijar
É Santo Estevão
É Canhongo é Bom Jesus (BIS)
É a usina que no cabo mais produz
Ê , ê i boi, ê ê ê ê i boi (BIS)
6- MEU CENÁRIO
( Petrúcio Amorim )
Nos braços de uma morena
Quase morro um belo dia
Ainda me lembro
Meu cenário de amor
Um lampião aceso
Um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado
Debaixo de um batom
Um copo de cerveja
Uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da sala
Um rádio a meio volume
Um cheiro de amor
E de perfume pelo ar
Numa esteira, o meu sapato
Pisando o sapato dela
Em cima da cadeira
Aquela minha bela sela
Ao lado do meu velho
Alforje de caçador
Que tentação, minha morena
Me beijando feito abelha
E a lua malandrinha
Pela brechinha da telha
Fotografando meu cenário de amor
Nos braços de uma morena
Quase morro um belo dia
Ainda me lembro
Meu cenário de amor
Um lampião aceso
Um guarda-roupa escancarado
Um vestidinho amassado
Debaixo de um batom
Um copo de cerveja
Uma viola na parede
E uma rede convidando a balançar
Num cantinho da sala
Um rádio a meio volume
Um cheiro de amor
E de perfume pelo ar
Numa esteira, o meu sapato
Pisando o sapato dela
Em cima da cadeira
Aquela minha bela sela
Ao lado do meu velho
Alforje de caçador
Que tentação, minha morena
Me beijando feito abelha
E a lua malandrinha
Pela brechinha da telha
Fotografando meu cenário de amor
7- MARACATU RURAL
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Maracatú, Maracatú, Maracatú (3X)
Maracatú rural
Maracatú, Maracatú, Maracatú
Nascido no canavial
Maracatú, Maracatú, Maracatú (3X)
Maracatú rural
Maracatú, Maracatú, Maracatú
Nascido no canavial
Ele vem de aliança
Pra brincar o carnaval
Com suas lanças de fitas
Colorido tropical
Por onde ele passa
Faz a alegria do povo
Mais uma ilusão
É quando o velho fica novo
Carregando a estrela de ouro
Meisinha de forma real
Reinado de sonora festa
Cabloco de sonho imortal
Maracatú, Maracatú, Maracatú (3X)
Maracatú rural
Maracatú, Maracatú, Maracatú
Nascido no canavial
Maracatú, Maracatú, Maracatú (3X)
Maracatú rural
Maracatú, Maracatú, Maracatú
Nascido no canavial
Ele vem de aliança
Pra brincar o carnaval
Com suas lanças de fitas
Colorido tropical
Por onde ele passa
Faz a alegria do povo
Mais uma ilusão
É quando o velho fica novo
Carregando a estrela de ouro
Meisinha de forma real
Reinado de sonora festa
Cabloco de sonho imortal
8- CIRANDA DE ITAMARACÁ
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Fui passear na Ilha de Itamaracá
Tomar um banho salgado
Nas águas de Yemanjá (BIS)
Lá conheci, uma linda morena
E o meu coração começou a batucar
A meia noite fui passear na praia
A lua cheia no céu a caminhar
De longe ouvi o cantar de uma sereia
Era a morena que estava a cirandar (BIS)
Abri a roda na sua mão peguei
Contando o compasso
Era um dois três
Do seu corpinho
Exalava um perfume
Que eu da lua já
Sentia um ciúme
Fui passear na Ilha de Itamaracá
Tomar um banho salgado
Nas águas de Yemanjá (BIS)
Lá conheci, uma linda morena
E o meu coração começou a batucar
A meia noite fui passear na praia
A lua cheia no céu a caminhar
De longe ouvi o cantar de uma sereia
Era a morena que estava a cirandar (BIS)
Abri a roda na sua mão peguei
Contando o compasso
Era um dois três
Do seu corpinho
Exalava um perfume
Que eu da lua já
Sentia um ciúme
9- PRAEIRAS
( Baralho de Ouro - José G. Ramos; Casa Enfeitada- Anchieta Dali )
Mandei fazer um baralho de ouro
Meu benzinho pra nós dois jogar
Se eu ganhar dou-te um beijinho
Mas se eu perder é você quem dá
Mandei fazer uma casa enfeitada
Lá no meio da chapada
Pra nós dois morar
E na varanda uma rede estampada
Clareando a madrugada
Pra gente se amar
Mandei fazer um baralho de ouro
Meu benzinho pra nós dois jogar
Se eu ganhar dou-te um beijinho
Mas se eu perder é você quem dá
Mandei fazer uma casa enfeitada
Lá no meio da chapada
Pra nós dois morar
E na varanda uma rede estampada
Clareando a madrugada
Pra gente se amar
10- COCO DE ZÉ CLEMENTE
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Segura o côco
Bota a côco, tira o côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
Fui convidado pra casa
De Zé Clemente
Arriei o meu jumento
E fui para lá cantar
A noite estava orvalhada
No terreiro Zé Clemente
E o famoso Sabiá
Chamei os dois para tirar côco
Nenhum dos dois quis o côco tirar (BIS)
Segura o côco
Bota o côco, tira côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
De madrugada
Chegou Zé de Zefinha
Que veio me desafiar
Eu disse a ele, segura o côco
Segura o côco, não deixa o côco rachar
Segura o côco
Bota o côco, tira côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
Segura o côco
Bota a côco, tira o côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
Fui convidado pra casa
De Zé Clemente
Arriei o meu jumento
E fui para lá cantar
A noite estava orvalhada
No terreiro Zé Clemente
E o famoso Sabiá
Chamei os dois para tirar côco
Nenhum dos dois quis o côco tirar (BIS)
Segura o côco
Bota o côco, tira côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
De madrugada
Chegou Zé de Zefinha
Que veio me desafiar
Eu disse a ele, segura o côco
Segura o côco, não deixa o côco rachar
Segura o côco
Bota o côco, tira côco (BIS)
Segura o côco, não deixa o côco rachar
11- GAIVOTA BRANCA
Ouvir
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( Villa-Chan )
Gaivota branca
Que passa sobre o rio
E voa sem parar (BIS)
Leva uma carta para o meu amor
Diz pra ela que sou um sofredor
Não me abandones
No meio dessa paixão
Você não é cruel
Você tem coração
Não me abandones
Que eu posso até morrer
Sem os teus beijos
O que é que eu vou fazer
Já fiz de tudo
Mas não posso te esquecer (BIS)
Quando sinto o teu cheiro
Sou capaz de enlouquecer
Gaivota branca
Que passa sobre o rio
E voa sem parar (BIS)
Leva uma carta para o meu amor
Diz pra ela que sou um sofredor
Não me abandones
No meio dessa paixão
Você não é cruel
Você tem coração
Não me abandones
Que eu posso até morrer
Sem os teus beijos
O que é que eu vou fazer
Já fiz de tudo
Mas não posso te esquecer (BIS)
Quando sinto o teu cheiro
Sou capaz de enlouquecer
12- COBERTOR DE ESTRELAS
( Xico Bizerra e Adalberto Cavalcanti )
Pra ter certeza que nem tudo se perdeu
Préu ser feliz e ter motivos pra cantar
Reencontrar a paz que um dia se escondeu
E toda noite, noite plena de luar
Pra olhar pro céu e ver milhões de estrelas
Poder trazê-las pra ser nosso cobertor
Saber que o amor ainda não me esqueceu
Basta botar esses teus ´ói` em riba deu
Pra ter sede bem ´pertim` do pote
Pra dançar xote agarradinho com você
Pra ser invernia, toda hora
Não ir embora, não, sempre te ter
Pra ser feliz ficando aqui ao lado teu (BIS)
Basta botar esses teus ´ói` em riba deu
Pra ter certeza que nem tudo se perdeu
Préu ser feliz e ter motivos pra cantar
Reencontrar a paz que um dia se escondeu
E toda noite, noite plena de luar
Pra olhar pro céu e ver milhões de estrelas
Poder trazê-las pra ser nosso cobertor
Saber que o amor ainda não me esqueceu
Basta botar esses teus ´ói` em riba deu
Pra ter sede bem ´pertim` do pote
Pra dançar xote agarradinho com você
Pra ser invernia, toda hora
Não ir embora, não, sempre te ter
Pra ser feliz ficando aqui ao lado teu (BIS)
Basta botar esses teus ´ói` em riba deu
13- LEMBRANÇAS DE UM BEIJO
( Accioly Netto )
Quando a saudade invade o coração da gente
E pega a veia onde corria um grande amor
Não tem conversa nem cachaça que dê jeito
Nem amigo do peito que segure o chororô
Que segure o chororô-ôô
Que segure o chororô
Saudade já tem nome de mulher
Só pra fazer do homem o que bem quer (BIS)
Refrão
O cabra pode ser valente e chorar
Ter meio mundo de dinheiro e chorar
Ser forte que nem sertanejo e chorar
Só na lembrança de um beijo, chorar
Quando a saudade invade o coração da gente
E pega a veia onde corria um grande amor
Não tem conversa nem cachaça que dê jeito
Nem amigo do peito que segure o chororô
Que segure o chororô-ôô
Que segure o chororô
Saudade já tem nome de mulher
Só pra fazer do homem o que bem quer (BIS)
Refrão
O cabra pode ser valente e chorar
Ter meio mundo de dinheiro e chorar
Ser forte que nem sertanejo e chorar
Só na lembrança de um beijo, chorar
14- CARNAVAL NA LUA
( Villa-Chan e Anchieta Dali )
Vou brincar meu carnaval na lua
Só para ver como é
Vou ver Plutão e Saturno
Com sua fantasia de anel (BIS)
Vou desfilar com as estrelas
Colombinas lá do céu
Na quarta-feira to voltando para praça
Pelas ladeiras vou seguindo o Bacalhau
De bem com a vida há há há
Cheio de graça
Cheiro de massa
Ressuscita o folião
Vou brincar meu carnaval na lua
Só para ver como é
Vou ver Plutão e Saturno
Com sua fantasia de anel (BIS)
Vou desfilar com as estrelas
Colombinas lá do céu
Na quarta-feira to voltando para praça
Pelas ladeiras vou seguindo o Bacalhau
De bem com a vida há há há
Cheio de graça
Cheiro de massa
Ressuscita o folião
1- FUI PRÁ SÃO PAULO
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Olê olé olé olô
Inté asa branca
Bateu asas e se mandou
Saí do Norte
da minha terra natal
Fui prá são Paulo
trabalhar na capital
Chegando lá
Encontrei um formigueiro
Gente do estrangeiro
E eu sozinho por lá
Trem andando
Por debaixo da terra
Parecia um grande peba
Fuçando sem parar
Um frio danado
Eu batendo o meu queixo
Meu filho eu estremeço
Quero mesmo é voltar
Olê olé olé olô
Inté asa branca
Bateu asas e se mandou
Olê olé olé olô
Inté asa branca
Bateu asas e se mandou
Saí do Norte
da minha terra natal
Fui prá são Paulo
trabalhar na capital
Chegando lá
Encontrei um formigueiro
Gente do estrangeiro
E eu sozinho por lá
Trem andando
Por debaixo da terra
Parecia um grande peba
Fuçando sem parar
Um frio danado
Eu batendo o meu queixo
Meu filho eu estremeço
Quero mesmo é voltar
Olê olé olé olô
Inté asa branca
Bateu asas e se mandou
2- ALGUNS ANOS
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Faz alguns anos,
Que nós dois nos conhecemos
Você ia subindo
Eu já estava descendo
Quando o amor
Bate direto no peito
Não tem doutor que cure
Não tem doutor que dê jeito
Não posso mais
É viver nesta agonia
Quanto mais eu me escondo
Mais você é que espia
Você quer mesmo
É entrar na minha vida
Fazer aquele escarcéu
E deixar uma ferida
Faz alguns anos,
Que nós dois nos conhecemos
Você ia subindo
Eu já estava descendo
Quando o amor
Bate direto no peito
Não tem doutor que cure
Não tem doutor que dê jeito
Não posso mais
É viver nesta agonia
Quanto mais eu me escondo
Mais você é que espia
Você quer mesmo
É entrar na minha vida
Fazer aquele escarcéu
E deixar uma ferida
3- MUSA SERTANEJA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Oh! Musa sertaneja
Cabelos cor d´aripuá,
Teus cabelos tem tranças
Qual cordas de coroá
Os teus lábios tem um mel
Que nenhuma abelha dá
Teus olhos miudinhos,
Cor do fruto do juá,
Teu andar requebradinho,
Faz qualquer cego enxergar,
Teu corpo perfumado
É flor de maracujá,
O teu beijo é venenoso
É que nem cobra corá
Teu abraço apertadinho
Que nem corda de laçar,
Quem provar do seu amor
Cem anos há de lembrar
Oh! Musa sertaneja
Cabelos cor d´aripuá,
Teus cabelos tem tranças
Qual cordas de coroá
Os teus lábios tem um mel
Que nenhuma abelha dá
Teus olhos miudinhos,
Cor do fruto do juá,
Teu andar requebradinho,
Faz qualquer cego enxergar,
Teu corpo perfumado
É flor de maracujá,
O teu beijo é venenoso
É que nem cobra corá
Teu abraço apertadinho
Que nem corda de laçar,
Quem provar do seu amor
Cem anos há de lembrar
4- AVES DA MINHA TERRA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Eu vi um sanhaçu
Lá na fronde do jambeiro,
Eu vi pitiguari, lá na palha do coqueiro
Eu vi um sabiá, lá na fonte se banhar
Beber de sua água pra seu canto melhoar
Eu vi casaca de couro
Fazer seu ninho de espetos
No galho da Jurema
Parecia uma flor de gravetos
Vi vivi na bananeira
Com seu cantar maravilhoso
Seu peito amarelinho
E nas costas azul sedoso
Ouvi concriz na serra
Acordando o sertão
Seu nome foi emprestado
A um cabra de Lampião
Juriti solta na mata
Seu gemido gemedor
Mataram seu companheiro
Esfomeado caçador
Asa branca minha amiga
Me responda por favor
Com seu canto joiado
Onde anda o meu amor
Quisera assim um dia
Também soubesse cantar
Chamando minha amada
Prá nos meus braços se aninhar
Eu vi um sanhaçu
Lá na fronde do jambeiro,
Eu vi pitiguari, lá na palha do coqueiro
Eu vi um sabiá, lá na fonte se banhar
Beber de sua água pra seu canto melhoar
Eu vi casaca de couro
Fazer seu ninho de espetos
No galho da Jurema
Parecia uma flor de gravetos
Vi vivi na bananeira
Com seu cantar maravilhoso
Seu peito amarelinho
E nas costas azul sedoso
Ouvi concriz na serra
Acordando o sertão
Seu nome foi emprestado
A um cabra de Lampião
Juriti solta na mata
Seu gemido gemedor
Mataram seu companheiro
Esfomeado caçador
Asa branca minha amiga
Me responda por favor
Com seu canto joiado
Onde anda o meu amor
Quisera assim um dia
Também soubesse cantar
Chamando minha amada
Prá nos meus braços se aninhar
5- ANTIGO RECIFE
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Eu tenho bolinhas de cambará
Um pacote é um tostão
Espanador, vasculhador, colher de pau,
Gaiola de louro, raspa côco e grea
Ostra pegada agora, pegada agora, pegada agora
Piripipi, piripi pitomba, chora menino
Prá chupar pitomba
Recife dos pregões tradicionais,
Nos bairros de casa forte, amarela e outros mais
Não se ouve agora
Pregões ecoando pelas ruas,
Como no tempo dos nossos ancestrais
Portão de ferro desbotado pelo tempo
Suporte de jasminzeiros
Perfumando o nosso ar
Amor quisera eu voltar aquele tempo
Isso tudo me faz gente
Eu voltava a sonhar.
Eu tenho bolinhas de cambará
Um pacote é um tostão
Espanador, vasculhador, colher de pau,
Gaiola de louro, raspa côco e grea
Ostra pegada agora, pegada agora, pegada agora
Piripipi, piripi pitomba, chora menino
Prá chupar pitomba
Eu tenho bolinhas de cambará
Um pacote é um tostão
Espanador, vasculhador, colher de pau,
Gaiola de louro, raspa côco e grea
Ostra pegada agora, pegada agora, pegada agora
Piripipi, piripi pitomba, chora menino
Prá chupar pitomba
Recife dos pregões tradicionais,
Nos bairros de casa forte, amarela e outros mais
Não se ouve agora
Pregões ecoando pelas ruas,
Como no tempo dos nossos ancestrais
Portão de ferro desbotado pelo tempo
Suporte de jasminzeiros
Perfumando o nosso ar
Amor quisera eu voltar aquele tempo
Isso tudo me faz gente
Eu voltava a sonhar.
Eu tenho bolinhas de cambará
Um pacote é um tostão
Espanador, vasculhador, colher de pau,
Gaiola de louro, raspa côco e grea
Ostra pegada agora, pegada agora, pegada agora
Piripipi, piripi pitomba, chora menino
Prá chupar pitomba
6- PETROLINA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Te conheci Petrolina,
Cidade que me fascina
Com este teu rio-mar,
Velejei pelo São Francisco,
Olhando o sertanejo sol
Se pondo te beija,
Saudades de sobradinho,
Garças voando aos bandos,
Igual bandeiras de paz,
Surubim com pirão bem quentinho
Provei de tua água
É claro que vou voltar
Te conheci Petrolina,
Cidade que me fascina
Com este teu rio-mar,
Velejei pelo São Francisco,
Olhando o sertanejo sol
Se pondo te beija,
Saudades de sobradinho,
Garças voando aos bandos,
Igual bandeiras de paz,
Surubim com pirão bem quentinho
Provei de tua água
É claro que vou voltar
7- LUIZ GONZAGA NO CÉU
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Luiz Gonzaga chegou no céu
E foi fazer um baião para o senhor
Deu de cara com o mestre Zé Dantas
E assim a cantiga começou
Senhor ô meu Senhor
Porque abondonastes nossos irmãos
Diga a São Pedro
Que abra a torneira
Donde sai a água
Que agôa o meu sertão
Eles estão carentes
D´água amor, trabalho e pão
Bate a enxada no chão
Bate a enxada João
Luiz Gonzaga chegou no céu
E foi fazer um baião para o senhor
Deu de cara com o mestre Zé Dantas
E assim a cantiga começou
Senhor ô meu Senhor
Porque abondonastes nossos irmãos
Diga a São Pedro
Que abra a torneira
Donde sai a água
Que agôa o meu sertão
Eles estão carentes
D´água amor, trabalho e pão
Bate a enxada no chão
Bate a enxada João
8- PAJEÚ SECO
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
O rio Pajeú secou ô ô ô
O rio pajeú secou
Não se ouve mas a rolinha
Nem um fogo-pagou
Ela cantava na ingazeira,
De manhãzinha
No mesmo lugar
Olhando a calda do rio
Que hoje é seu penar
Mas, as águas foram embora
Como uma lágrima
Que cai e evapora
Restando a areia branca
E a meninada a bater bola
O rio Pajeú secou ô ô ô
O rio pajeú secou
Não se ouve mas a rolinha
Nem um fogo-pagou
Ela cantava na ingazeira,
De manhãzinha
No mesmo lugar
Olhando a calda do rio
Que hoje é seu penar
Mas, as águas foram embora
Como uma lágrima
Que cai e evapora
Restando a areia branca
E a meninada a bater bola
9- ESPERA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Deixaste naquela varanda
Uma cadeira vazia
Deixaste uma lembrança
Saudade quase agonia
Porque me deixaste sofrendo
Com minhas tardes perdidas
Talvez tu não compreebdas
Quem sabe tu não saibas
Que te amo querida
Sofro demais sem te ver
Meus olhos vivem a procura
Do calor dos beijos teus
Espero em breve a tua volta
Não prolongue esta dor
Não saberei suportar
Tua ausência meu amor
Deixaste naquela varanda
Uma cadeira vazia
Deixaste uma lembrança
Saudade quase agonia
Porque me deixaste sofrendo
Com minhas tardes perdidas
Talvez tu não compreebdas
Quem sabe tu não saibas
Que te amo querida
Sofro demais sem te ver
Meus olhos vivem a procura
Do calor dos beijos teus
Espero em breve a tua volta
Não prolongue esta dor
Não saberei suportar
Tua ausência meu amor
10- SAUDADE DE AFOGADOS
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Quero voltar p´ro meu Afogados
Prá Afogados eu quero voltar
Quero rever aquela gente boa
E não é a toa que eu vou me afogar
No bar de Zé Cotelo
Com meu amigo Tonho Bufão
Comendo peba na pimenta
Ninguém se agüenta
Tocando violão
No bar do guiné
Aí é que vira boné
Noite de lua cheia
A seresta campeia
E o forró esta no pé
Na praça da matriz
Também tem aquele bar
Nós fica bebericando
para ver moças passar
Os amigos vão chegando
O romântico Beckenbauer
O Lindão soltando graça
Para todo pessoal
Na fazenda dos Borges
Quantas farra fiz por lá
Janailson na sanfona
A noite toda sem parar
São por estas lembranças
Que de saudades
Eu vou me afogar
Na pousada de Zé Preguiça
Especialista no bem tratar
Se você é bom de prato
Lhe garanto vai se afogar
Na festa de vaquejada
É aquele povão
Tudo tem de tiragosto,
Inclusive tem capão,
Poeira comendo no centro
Ninguém sabe como foi,
A galera só gritando
Tadeuzão valeu boi,
Valeu boi, valeu boi,
Valeu boi, valeu boi,
Quero voltar p´ro meu Afogados
Prá Afogados eu quero voltar
Quero rever aquela gente boa
E não é a toa que eu vou me afogar
No bar de Zé Cotelo
Com meu amigo Tonho Bufão
Comendo peba na pimenta
Ninguém se agüenta
Tocando violão
No bar do guiné
Aí é que vira boné
Noite de lua cheia
A seresta campeia
E o forró esta no pé
Na praça da matriz
Também tem aquele bar
Nós fica bebericando
para ver moças passar
Os amigos vão chegando
O romântico Beckenbauer
O Lindão soltando graça
Para todo pessoal
Na fazenda dos Borges
Quantas farra fiz por lá
Janailson na sanfona
A noite toda sem parar
São por estas lembranças
Que de saudades
Eu vou me afogar
Na pousada de Zé Preguiça
Especialista no bem tratar
Se você é bom de prato
Lhe garanto vai se afogar
Na festa de vaquejada
É aquele povão
Tudo tem de tiragosto,
Inclusive tem capão,
Poeira comendo no centro
Ninguém sabe como foi,
A galera só gritando
Tadeuzão valeu boi,
Valeu boi, valeu boi,
Valeu boi, valeu boi,
11- MEU CORAÇÃO TEM SAUDADES
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Meu coração tem saudades
De alguém que já se foi
Tristes vivem meus olhos
Que fitaram tanto os teus
Não sei prá onde eles foram
Ou se estão a me procurar
Sinto um tremendo desejo
De um dia te encontrar
Fostes embora sem adeus
Alivia os sofrimentos meus
Quando do primeiro beijo
Naquele carramanchão
Os passarinhos cantavam
Anunciando nossa união
Hoje escuto solitário
O cantar do meu azulão
Que entoa comigo
Esta minha triste canção
Foste embora sem adeus
Alivia os sofrimentos meus
Meu coração tem saudades
De alguém que já se foi
Tristes vivem meus olhos
Que fitaram tanto os teus
Não sei prá onde eles foram
Ou se estão a me procurar
Sinto um tremendo desejo
De um dia te encontrar
Fostes embora sem adeus
Alivia os sofrimentos meus
Quando do primeiro beijo
Naquele carramanchão
Os passarinhos cantavam
Anunciando nossa união
Hoje escuto solitário
O cantar do meu azulão
Que entoa comigo
Esta minha triste canção
Foste embora sem adeus
Alivia os sofrimentos meus
12- OLINDA
Ouvir
Ouvir
( Villa-Chan )
Olinda como és bela como és linda,
Olinda como és bela como o luar,
Olinda das capelas dos conventos,
Dos teus santos monumentos
Debruçados para o mar.
Olinda de Bajado e de João Câmara
Quem diz que não te ama
É porque nunca esteve lá
Olinda teu carnaval pujante
Pitombeira e elefante
Arrastando o pessoal
Olinda cidade de muita crença,
Onde mora Alceu Valênça
Cantador e popular
Olinda, cidade mãe és mar
Nas guerras fostes tão forte
E na paz só quer amar
Olinda como és bela como és linda,
Olinda como és bela como o luar,
Olinda das capelas dos conventos,
Dos teus santos monumentos
Debruçados para o mar.
Olinda de Bajado e de João Câmara
Quem diz que não te ama
É porque nunca esteve lá
Olinda teu carnaval pujante
Pitombeira e elefante
Arrastando o pessoal
Olinda cidade de muita crença,
Onde mora Alceu Valênça
Cantador e popular
Olinda, cidade mãe és mar
Nas guerras fostes tão forte
E na paz só quer amar